QUAL A SAÍDA PARA NOVOS AUTORES?
Cada vez mais cresce no Brasil o número de autores – notícia excelente –, pois isso demonstra que o país está cada vez mais
culto. Contudo, as editoras comerciais não dão oportunidade aos novos
autores. Podem até dizer que “sim”; manter um link em seus sites para “Novos
Autores”, mas é tudo balela. Os originais nunca são lidos. O que elas querem
mesmo é um autor que já vem com o seu pacote de “marketing” prontinho,
isto é, alguém já “pagou o almoço” e as editoras comerciais brasileiras pegam às
sobras da divulgação. Isso é ilegal? Não! Apenas oportunismo! Entretanto, chega
tanto lixo por aqui que eu até já perdi o prazer de passear nas livrarias –
coisa que eu adorava fazer! Para quê? As capas são todas rochas, há vampiros em
todas às partes e os livretos do senhor musculoso Nicholas Sparks estão em toda parte. Às vezes paro
para refletir: “como um cara que consegue manter músculos tão
desenvolvidos tem tempo para escrever?” Não pode sair uma obra de qualidade,
não é? Produção em série! Juro! Faz-me lembrar os antigos “Sabrina” e “Júlia”
da minha infância que eu via a minha irmã veterana lendo e, às vezes, eu lia
também.
Existe, entretanto, uma ENORME diferença entre LITERATURA DE
QUALIDADE e LIXO LITERÁRIO! Perdão! Se você é fã dos livros de N. Sparks – o mister Músculos – eu respeito, mas
não posso deixar de falar o que penso e não vou mentir para o meu leitor.
Lembre-se: político, televisão aberta, reality Show procura, exatamente
quem não pensa, tem pouca escolaridade, enfim, o “povo ou a massa” para ganhar em cima. E você pensa, não é?
Senão, por que estaria lendo este blog?
Reflita comigo: para escrever é necessário tempo, muita pesquisa
(isso ele até pode pagar alguém para fazer por ele), mas, e a lapidação do
texto? Hum? Etc, etc. Horas na academia ajuda, sim, porém desenvolve músculos e
não neurônios criativos...
AUTOPUBLICAÇÃO
A saída encontrada para os novos autores é a mesma encontrada por tantos gênios que tiveram seus manuscritos rejeitados por editoras desde os séculos XV: a autopublicação. Em breve eu vou publicar uma dica quente: AGUARDEM!
A saída encontrada para os novos autores é a mesma encontrada por tantos gênios que tiveram seus manuscritos rejeitados por editoras desde os séculos XV: a autopublicação. Em breve eu vou publicar uma dica quente: AGUARDEM!
Esta modalidade de publicação de livro, em que o
autor paga todo o custo do processo, não vem de hoje. A maioria dos autores
inicia dessa forma. Em que pese o fato de se atribuir autopublicação a autores
como:
Alexander Dumas, autor do clássico: “O Conde de Monte Cristo”;
Marcel Proust, autor do clássico:
“Em Busca do Tempo Perdido”;
Ernest Hemingway, autor dos clássicos:
“Por Quem os Sinos Dobram” e ”O Sol Nasce Sempre” e tantos outros;
Tolstói, autor de “Guerra e Paz” e “Ana
Karenina” e tantos outros;
Charlotte Brontë, autora dos clássicos
“Jane Eyre”, “Villette”, “Shirley” e “O Professor”;
Emily Brontë, autora do clássico
“O Morro dos Ventos Uivantes”;
Anne Brontë, autora do clássico
“A Moradora de Wildfell Hall”;
Lord Byron, autor de Don Juan;
Ken balnchard, autor de “Gerente
Minuto” e outros;
Virgínia Woolf, autora de “Rumo ao
Farol” e outros;
Sem falar em autores como: Benjamim Flanklin; Bernard Shaw; Herman Melville; Kipling; Mark
Twain; T. S. Eliot; Thorreau e
tantos outros.
Se isso não for argumento suficiente para
garantir que a autopublicação seja o melhor caminho, lembre-se de que: não
colocar a mão no bolso foi exceção na carreira da maioria dos autores do
mundo.
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